O fato é que, apesar de vacilos da zaga, a defesa hoje ainda é a melhor do Brasileirão, vazada 11 vezes.
Felipão quer mais poder de fogo para o time reagir e voltar ao G4. O ataque, nono mais positivo (21 gols), é o pior entre os sete primeiros colocados da competição.
E muda quase que a cada jogo: já foram 14 escalações diferentes na frente, entre meias e atacantes, em 16 rodadas. Até mesmo o esquema mais constante (um meia e três atacantes), utilizado 12 vezes na competição, foi formado por Felipão com dez variações até agora.
Nesta quinta, contra o Bahia, o ataque deve mudar pela 15ª vez. Luan, o mais presente no setor no torneio, foi sacado da equipe para a entrada de Maikon Leite no treino coletivo de terça.
O esquema se manteve com Valdivia na armação, mas agora com Kleber mais à esquerda, Maikon na direita e Dinei dentro da área.
Felipão não está satisfeito e já tinha avisado, no domingo, que faria mudanças. A nova variação é questão técnica. Mas nem sempre foi tal fator que motivou as trocas.
O Mago, principal armador, só estreou na 11 rodada, em 24 de julho, contra o Fluminense (lesão e convocação para o Chile). Tinga, Lincoln e Patrik se alternaram na função antes da volta do chileno.
Adriano Michael Jackson e Wellington Paulista, antes testados, já deixaram o clube. Maikon Leite fez sua estreia na 7 rodada. Kleber lesionou a coxa esquerda e se envolveu em polêmica após receber uma proposta do Flamengo, em junho.
Luan, 13 vezes como titular, foi o único que não teve problemas além de simples suspensões por cartões.
Dinei, reserva antes pouco cotado, é quem passa a ter chances.
– Falta a parte do gol, e tenho de resolver – afirmou o treinador.
Felipão muda de novo. Só duas formações ofensivas se repetiram no Brasileirão: Lincoln, Luan, Maikon Leite e Wellington Paulista; e Patrik, Luan, Adriano e Kleber. Duas vezes cada na competição.
Fonte: Lancenet
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